Planejamento Urbano

Planejamento Urbano

O processo participativo tem a premissa de que as especialistas em segurança de uma área são aquelas que a frequentam, ou seja, as usuárias. Na cidade do Rio de Janeiro, em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, o ONU-HABITAT implementa o projeto “Territórios Sociais”, que busca identificar o risco social das famílias moradoras de dez grandes complexos de favelas da cidade para reduzir suas vulnerabilidades. Cinquenta e sete por cento das pessoas em risco social que já foram identificadas são mulheres e 77% das mulheres se autodeclararam pretas e/ou pardas. Segundo Rayne Ferretti Moraes, oficial nacional do ONU-HABITAT para o Brasil, a lista das ações foi elaborada para lembrar o Dia Internacional da Mulher. “Foi muito relevante celebrar essa data dando publicidade a algumas ações que colocam as meninas e as mulheres no centro do debate urbano”, disse. Esse é um problema político, no que se refere à necessidade de as comunidades entenderem política como a discussão das prioridades, das limitações e das contribuições de cada um.

A Indonésia testou um sistema de alerta precoce em 98 distritos de 28 províncias, adotando o Padrão Internacional ISO sobre “Segurança e resiliência – Gestão de emergência – Diretrizes para implementação de um sistema de alerta precoce de escorregamento baseado na comunidade”. As iniciativas envolveram a reorganização de vários ministérios sob o Escritório do Programa Nação Inteligente. Esta projetos arquitetônicos decisão permitiu maior conectividade entre a área pública e as empresas, focando na infraestrutura de telecomunicações e tecnologia da informação . No total, estão disponíveis R$ 4,4 milhões para o edital, com um limite de R$ 30 mil para cada iniciativa selecionada, que devem elaborar relatórios de acompanhamento sobre o desenvolvimento dos projetos, com duração máxima de um ano e meio.

Pós ANÁLISE DE DADOS, DATA MINING E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

É um projeto compartilhado para alcançar um futuro mais pacífico, próspero e igualitário para todos, diante dos desafios que a humanidade enfrenta como pobreza, desigualdade, mudança climática, paz, justiça, além de outras referências. O ONU-HABITAT trabalha por cidades completas para todos e, para que isso ocorra, a organização defende que o planejamento urbano e as políticas públicas devem incluir uma perspectiva de gênero, trabalhar com dados desagregados por sexo, ter orçamentos sensíveis a gênero e incluir mulheres na tomada de decisão. Para planejarmos cidades resilientes e inclusivas, é essencial que as políticas públicas levem em conta os desafios de gênero nas mudanças climáticas. O ODS 11 refere-se à transformação das cidades e comunidades em ambientes mais inclusivos, seguros, resilientes e, principalmente, sustentáveis. Em live com professores de cursos de pós-graduação da Uninter, Caroline Brasil, Cristiane Ripka e José Caparros Jr. debatem as principais questões para efetivar o projeto.

Planejando cidades para comunidades inclusivas

Esses lugares por adotarem práticas e ações inteligentes e eficientes de políticas públicas já estão a um passo a frente para se tornarem mais integradas e preservadas. Além da moradia adequada, promover o planejamento urbano e territorial integrado com base no uso misto, equitativo, eficiente e sustentável do solo é também uma ação para inclusão das mulheres nas cidades. Apoiar a integração econômica, social e ambiental em áreas metropolitanas e entre áreas urbanas, periurbanas, rurais e cidades gêmeas, considerando territórios de povos e comunidades tradicionais, por meio da cooperação interfederativa, reforçando o planejamento nacional, regional e local de desenvolvimento. Até 2030, aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, aprimorar as capacidades para o planejamento, para o controle social e para a gestão participativa, integrada e sustentável dos assentamentos humanos, em todas as unidades da federação. Ao longo dos últimos dois anos, especialistas e profissionais da área de desenvolvimento urbano foram colocados na linha de frente da maior crise de saúde pública de que se tem conhecimento. Os bloqueios interromperam a vida nas cidades, aumentaram drasticamente as desigualdades já existentes e expuseram a vulnerabilidade dos sistemas urbanos – como transporte, habitação, logística, orçamento municipal, empregos, entre outros.

Vidas transformadas pelo transporte em Peshawar

Com base nos diagnósticos e na participação da população, será apresentada uma proposta de projeto de requalificação para um espaço público que seja relevante para cada grupo de municípios, além de realizar recomendações de políticas públicas para a rede de espaços. Também estão previstos eventos e oficinas regionais e internacionais com o objetivo de promover o intercâmbio de experiências e boas práticas entre as cidades participantes do projeto. Os projetos são realizados em Rio de Janeiro, Alagoas, Pernambuco, Piauí e Minas Gerais, envolvendo temas de inclusão social, moradia adequada e uso misto do solo, resiliência urbana, espaços públicos e mobilidade urbana. Desta forma, é necessário implementar políticas eficientes que assegurem condições mínimas para as moradias mais carentes. O professor José cita o projeto da ONU criado em 2010 para tornar as ‘cidades resilientes’. Esse conceito baseia-se em construir espaços urbanos que superem os desastres naturais e que “sejam capazes de retornar ao seu ponto de como era antes de uma forma rápida e organizada”.

Apoiar os países menos desenvolvidos, inclusive por meio de assistência técnica e financeira, para construções sustentáveis e resilientes, utilizando materiais locais. Até 2030, aumentar significativamente o número de cidades que possuem políticas e planos desenvolvidos e implementados para mitigação, adaptação e resiliência a mudanças climáticas e gestão integrada de riscos de desastres de acordo com o Marco de SENDAI. 11.a.1 – Proporção de população que reside em cidades que implementam planos de desenvolvimento urbano e regional que incluem projeções de população e avaliação de recursos, por tamanho da cidade. A redação original coloca a preocupação de se diminuir perdas econômicas diretas causadas por desastres naturais em relação ao produto interno bruto global. O grupo optou por manter esse trecho da redação original da meta, embora se reconheças os desafios metodológicos e de disponibilidade de dados para sua aferição no Brasil. Substitui-se o termo “habitação segura” porque segurança pode se referir ao contrato de ocupação da terra (segurança jurídica), segurança da posse, ou segurança física contra violência e assaltos, segurança em relação à desastres e remoções etc.

Campinas , Vitória , São Caetano do Sul , Santos , Brasília , Porto Alegre e Belo Horizonte completam o top 10 de municípios brasileiros inteligentes e sustentáveis. Em alta devido a suas políticas sociais bem-sucedidas, a capital da Coreia do Sul também investe na recuperação de rios e seus arredores, diminuindo a poluição. Capital sueca, Estocolmo se destaca por transformações promissoras, como circuitos fechados que fornecem eletricidade e água para o distrito ecológico Hammarby Sjöstad, que antes abrigava indústrias. Há mais de uma resposta ou ranking com as cidades mais sustentáveis do planeta, dependendo dos requisitos avaliados e da instituição responsável pelas listas.

Semana Nacional de Trânsito e Semana da Mobilidade

Vale mencionar, que as ferramentas, metodologias e demais conteúdos do Programa Cidade Sustentável ficam disponibilizados no endereço eletrônico (). A plataforma apresenta acesso livre e com recursos interativos tanto para gestores públicos como para outros usuários. Com quase 12 milhões de habitantes, a capital paulista é a maior cidade da América Latina, fazendo frente a desafios como a preservação de áreas verdes e o transporte da população que, diariamente, atravessa o município para chegar ao trabalho. Entre povoados e grandes metrópoles, mais de 200 territórios brasileiros participam da mobilização, estruturando ações em prol de um desenvolvimento sustentável.